
04/11/2008 – Primeiro encontro. Primeira foto. A primeira vista.
“Não foi desejo. Nem vontade, nem curiosidade, nem nada disso. Foi um choque elétrico, desses que te deixa com o corpo arrepiado, coração batendo acelerado e cabelo em pé. Não foi planejado, nem premeditado. Foi só um querer estar perto.
A vontade e o desejo vieram depois, bem depois. Foi um lance de alma, não de corpo, foram os olhos, os sorrisos, o jeito de andar ou de se vestir, foram as palavras, o olhar, a segurança…
Uma saudade e uma urgência daquilo que nunca se teve, mas era como se já tivesse tido antes. Foi amor. É amor.”
Quem nos conhece, com toda certeza já ouviu a história de como nos conhecemos. E eu (boba que sou) nunca canso de contar sobre o dia em que o gringo (amigo do meu amigo) chegou num restaurante em Recife, na festa de aniversário da minha amiga e sentou ao meu lado.
Conversamos por apenas umas duas horas no restaurante, dia seguinte (5hs da manhã) ele seguiu com sua viagem e depois desse dia nunca perdemos contato. 6 meses depois o gringo volta a Recife (já como namorado). Mais 6 meses depois e lá estou eu: De malas prontas pra ir pra Irlanda onde ele me esperava.
Porque a felicidade as vezes só bate na porta uma vez, então melhor abrir logo, deixá-la entrar e ficar.